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domingo, 31 de março de 2013

MEU SANGUE


Quanto mais tu me desprezas
Mais aumenta minha paixão,
Não posso me livrar de ti
Tu vives no meu coração.

Da aurícula esquerda
Para o ventrículo esquerdo vais,
Viaja por minhas artérias
Levando vida por esses canais,

Desembocas na aurícula direita
E para o ventrículo segues de novo,
Vais aos alvéolos pulmonares
Buscar para mim um ar novo...

Jamais perdes o caminho do coração.
Às vezes foges por um ferimento,
Mas, como não vivo sem ti
Sempre te estanco a tempo,

Te sinto fervendo em meu corpo.
Tornas-te mais explícita em meu rosto
Quando afligido pela dor
Não controlo meu nervoso.

Mas, em troca desse amor imenso,
Com tua indiferença, me causas desgosto,
Desencadeaste milhões de lágrimas,
Não existe sorriso em meu rosto.

Se me castigas por um erro,
Então me castigas por te amar,
Pois, o maior erro que cometi
Foi me perder na doçura do teu olhar.

Entreguei-me aos teus fascínios,
Deixei que dominasse minha vida,
A ponto de hoje te sentir
Como o sangue que às minhas células irriga.

Este poema faz parte do meu livro "Além do que os olhos podem ver".

5 comentários:

  1. Bicho, adorei este poema.
    Um domingo de Páscoa com muita PAZ.

    HS

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  2. Parabéns por teu belo poema!!
    Desejo-lhe Feliz Domingo de Páscoa!
    Que possamos renascer na esperança
    de um novo dia, de um novo amanhã,
    de uma nova vida!!
    Beijos, Vilma

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  3. Forte, convincente amor e belo também! Voltei e espero ficar agora por mais tempo, retribuirei as visitas aos amigos.
    Te desejo um feliz páscoa.
    E espero te encontrar na reunião próxima.
    Beijo.
    Ivany

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  4. Olá, amigo Marcos!

    Tudo bem?
    Seu pai, como se encontra?

    Que amor, esse!

    Não lhe queria chamar "masoquista", mas seu eu-lírico", aqui, nesse poema, o "veste" muito bem.

    Continuação de um bom domingo de Páscoa.
    Beijos da Luz, com estima e apreço.

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