Da
vida carrego amargura,
Dos amores,
desilusões,
Da
morte que me espera,
Espero
as soluções.
Abrindo
os olhos pro mundo
Vê-se
dor e aflição,
Um
homem só tem descanso
Quando
deita no caixão;
Com
os olhos bem fechados
Dormindo
o sono eterno,
Qualquer
coisa, agora, é céu
Já
que saiu do inferno.
Um
dia abri meus olhos
Para
um rosto sorridente,
Vi
uma pedra preciosa
Que
brilhava em minha frente,
Tive
medo de apanhá-la
Por
ser só um grão de areia,
Quando
quis entrar no mar
Roubaram
minha sereia.
Olhando
para o espelho
Vi os
meus olhos brilhando
Então
disse a mim mesmo:
―É
verdade! Estou amando!
Amando
uma estrela
Que
irradia tanta luz,
Não
precisa nem ser Cristo
Pra
ser pregado na cruz.
Essa
estrela tão formosa
Que
brilha, de mim, distante,
Ofuscou
minha visão
E me
fez deselegante.
Atirado
sobre a lama
Um
homem não age direito!
Como
se livrar da dor
Se
ela está dentro do peito?
A
razão da minha dor
Tem
nome e sobrenome,
Tem o
nome de uma ingrata
Que
um dia, outro deu lhe o nome;
Matando
assim a esperança,
Tirando
de mim a fé,
Me
deixando naufragado,
Remando
contra a maré.
Agora
só resta a morte
Já
que meu sonho morreu...
Para
que viver lembrando
D’alguém
que já me esqueceu?
Alguém
que nunca lembrou
Que
nunca me fez sorrir...
Vou
esquecê-la também
Quando
a morte quiser vir.
Espero
ansioso pela morte
Com
sua doce sentença,
Ferido
pelas maldades,
Da
vida perdi a crença,
O meu
coração parando
Não
mais amará ninguém,
Quanto
mais ama mais sofre
Mais
chora a dor que tem.
Ingrata...
como eu quereria
De
novo ver teu sorriso,
Beijar
teu rosto moreno
Para
sentir-me no paraíso,
Sentir
os teus lábios quentes
Meus
lábios umedecendo,
Mas
não existe mais tempo,
A
vida, estou perdendo,
Pois
estou chegando ao fim,
Aqui
meu viver encerra,
Não
vou mais ser desprezado
Nem
sofrer sobre esta terra.
Vou
fechar pra sempre os olhos
Para
o mundo e para o amor,
Deixar
de derramar pranto,
Livrar-me
de vez da dor.
Adeus
mágoa, adeus saudade,
Adeus
ingrata e adeus solidão.
Enfim
eu terei descanso
Deitado
no meu caixão.
Este poema foi publicado pela SPJ. (Sociedade dos Poetas Jandaienses) no livro "Poesias, verdades e sonhos" em outubro de 2007,
Autor: José Marcos Pinto (Bicho do Mato)
Amei a sua poesia. Parabens.
ResponderExcluirEstou lhe deixando um convite
Convite
Estou lhe convidando a visitar, uma página que mantenho na Internet.
Não tem nem Cores e nem Nuances, por isso nominar de blogue, é muita pretensão. Mas, solicito que vá até lá, e possamos seguirmos juntos por eles. Estarei grato, esperando por você. E desde já o meu sentimento de gratidão.
www.josemariacosta.com
Em retribuição, estou seguindo o seu blogue.
ResponderExcluirUm abraço, e o meu sentimento de contentamento
Felicidades
Um poema extenso, lírico e criativo. Gostei da forma lírica e inteligente como o conduziu. Parabéns poeta, um forte abraço.
ResponderExcluirLindo poema!Sucesso cada vez mais!Que a luz de sabedoria te acompanhe.Um abraço.
ResponderExcluirLindo o poema!!! Forte e intenso! Gostei muito!
ResponderExcluirAgradeço a visita no meu blog e claro, estou adorando o seu. Já sigo!
Um abraço!!!
Marcos querido!
ResponderExcluirSem dúvida é um poema intenso.
Seu talento é notável.
Embora eu ame finais felizes...amor
e alegria..presiso te abraçar e dizer
Parabens...
vera portella
Humm!!! Seu poema é belo!!!
ResponderExcluirApesar do final triste.... !!!
parabénsss